Fernando Pessoa
Fevereiro 28, 2020
Beatriz
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Fevereiro 28, 2020
Beatriz
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Setembro 12, 2018
Beatriz
Agosto 28, 2018
Beatriz
Escrevo porque as fontes jorram água. Destrinço sentimentos e olhares sobre este mundo numa espécie de conjuração das minhas emoções sobre a minha racionalidade. Uso-me dela para fazer jorrar as ditas palavras, para que fluam, depois de criadas na nascente do meu ser, tal e qual águas que irrompem de uma fonte, para o papel sobre a forma de visão coerente ou incoerente desta vida. Então, escrevo porque os rios correm. Inevitavelmente, porque às leis da gravidade me submeto, faço desaguar o que os meus olhos vêem e o que a minha pele sente no papel, assim como, pelos mesmos princípios, o rio desagua no mar. Por isso, escrevo porque o mar e os rios existem. Se não existissem, eu não seria, de modo algum, guia das minhas palavras, pois o único dono delas é o mundo que existe para que eu exista e o transforme pelas leis, não da física, mas da subjetividade. Assim, quando fotografo o mundo, estou a captar a minha essência. E quando escrevo, estou a captar o mundo, através da minha essência. É nesta narrativa que me transformo e integro o mundo no meu universo.
Agosto 21, 2018
Beatriz
Agosto 13, 2018
Beatriz
Agosto 09, 2018
Beatriz
Queres saber que mais ? Às vezes penso que falar contigo é o mesmo que falar com as paredes e que a minha existência é-te igual às moscas. Sempre fiz questão de nunca mudar aquilo que sou para te agradar, não o fiz por ti e não o faria por ninguém, pois vai contra a minha essência, embora não esconda que gostava imenso de saber que não valho as sobras que pareço às vezes valer para ti. Já lá vai o tempo em que oferecias, de vez em quando, palavras que eram chocolates degustados por mim. Por não serem constantes, como o é na maioria das relações, tinham outro sabor, eu confesso. E reconheço de igual modo que essas doces palavras com que me brindavas uma vez por outra me fazem imensa falta...
Mas já lá vai o tempo, meu amor. E agora ? Eu sei lá o que é que se passa agora que revivo momentos tão patéticos e ainda assim tão intensos para que um só coração as suporte... Seria hipócrita da minha parte dizer que já estou vacinado contra isto, pois de amor que é verdadeiro nunca se está vacinado. Continuo ao sabor das incertezas, num mar revolto de sentimentos, seja lá o que isto for... Talvez tenha mesmo tudo mudado... Fugiram-nos os ávidos desejos e as inúteis promessas, os sorrisos que eu te desenhava na cara e as gargalhadas que juntos pintávamos em tantas brincadeiras que se fizeram telas em tempos áureos, como duas crianças que brincavam com os sentimentos, como se fossem brinquedos. Mas não eram... não os meus. E soltaram-se as palavras e o silêncio, as mãos e os gritos que o peito calava no sabor de um beijo e de mil e um olhares trocados. (Oh sim, os olhares que não foram trocados...) Acabaram-se os subterfúgios, as desculpas e as justificações e secaram as palavras; sinto falta, juro que sim, de quando me dizias que eu era só teu e tu minha. No fundo, no meio de tanto disparate despropositado - pois sei quem nem isto vais acabar por ler -, o que eu estou a querer dizer é que, neste preciso momento, o que eu mais absurdamente desejava era que me ligasses e me gritasses aos ouvidos que queres 'ficar comigo para sempre', daquelas vulgares intimações que se dizem quando se está perdidamente apaixonado, mas que ainda assim sabem bem de ouvir.
Meu amor... Às vezes apetece-me apanhar um avião, chegar ao pé de ti e agarrar-te pelos braços, abanar-te para que me ouvisses e depois, na plenitude da minha voz, gritar pela minha alma que te amo! Queria que o meu grito se ouvisse em todo o mundo e que o seu eco se repetisse vezes sem conta até que toda a gente soubesse que te amei, te amo e te quero como mais ninguém neste momento. Depois de olhar uma última vez para os teus olhos cor de peixe verdes-azulados, meu amor, viraria costas e apagar-te-ia como um cigarro, mas sei que tu... és vício que não se apaga. Meu amor, eu chamar-te-ia pelo teu nome, mas não sei mais quem és, pois te formas a meus olhos como reflexo do meu ser, ainda que para ti... eu seja apenas uma sombra da tua existência.
PS: Quando estiver lua cheia, tão somente quando estiver lua cheia, sai à rua e estende a tua mão: lembra-te que te a dei.
Agosto 06, 2018
Beatriz
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Agosto 01, 2018
Beatriz
Descomplicar é a palavra que escolhi para este mês. Há pequenos paradoxos que enchem os dias de certezas felizes, como agradecer. Agradecer de ter acordado tempestades cá dentro e sentir uma inenarrável bonança. Nunca encontraremos conforto no que não nos faz felizes. Tudo está certo. Tudo tem o seu tempo e tudo passa. Tudo está como deve estar.
Descomplicar a vida pelo lado de dentro é a melhor bússola para ser feliz.
'' Seja em tuas obras, como és em teus pensamentos." (Sabedoria Egípcia - Arcano I)
Julho 31, 2018
Beatriz
Julho 30, 2018
Beatriz
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